quarta-feira, 31 de março de 2010


Do amor egoista
Eu não quero sua pena
Eu só quero seu amo
Pode me chamar de agoista
Porque é isso mesmo que eu sou
Tenho um coração pequeno
Tenho medo de me conheçer
Eu só quero minha felicidade
Porque ela consiste em você
Quero cada pensamento, cada suspiro teu
Quero que para sempre diga:
"Para sempre serei teu."
E se caso não consiga, viver já não vale a pena
Pois nem tudo se consegue
Quando a alma não é pequena

Caçada

A música tocava em batidas fortes e envolventes, a neblina que surgia arrastada pelo chão dava um ar mais tenebroso e sedutor ao ambiente. Corpos próximos, quase colados, dançando em conjunto como se fosse uma única massa. Os pés acompanhavam as batidas eletrônicas, enquanto as mãos davam um balançar e equilíbrio ao corpo. Jovens de todas as idades inebriados por aquela vibração sonora.
Pelo ar a mistura de perfumes diversos que atiçavam sensações e provocavam a imaginação. A troca de olhares se tornava intensa, olhares sedutores, agressivos ou provocativos. Todos buscando uma vítima ou um caçador, buscando saciarem seus mais íntimos desejos e fantasias. Tentando romper limites do prazer e da libido.
E nessa busca pelo prazer, Julian vê sua bela vítima. A garota de cabelos negros, pele branca, olhos cor de mel e trajando um vestido curto que exaltava suas belas e acentuadas curvas. O caçador se aproxima de sua vítima silenciosamente, buscando seguir o ritmo da balada. Sem permissão foi pousando suas mãos na cintura da jovem e a virando lentamente. Esta não resistiu e se deixou levar.
Ocorreu a troca de olhares, os olhos dourados dela encontraram e se perderam no olhar cinza de Julian. Ele aproximou seu rosto do pescoço dela e sentiu o perfume dela, um sabor indescritível, mas que seduzia e provoca, fazendo os sentidos dele aflorarem fortemente. Ele a agarrou com mais firmeza e começaram mover seus corpos como um só. A música se tornara mais excitante e a neblina aumentara.
Os dois pareciam perdidos e sozinhos em meio a névoa que se erguia no ambiente. Julian agarrava a cintura da moça, que descobrira se chamar Adriana. Ela agarrava Julian segurando pelo meio de suas costas. Sua dança era puro prazer e sensualidade, logo estavam em um intenso beijo, onde pareciam querer uma devorar o outro. Suas mãos percorriam o corpo do parceiro buscando conhecê-lo e provocá-lo.
Julian estava se satisfazendo com as carícias e beijos de Adriana, mas logo foi surpreendido quando ela lhe puxou para um canto mais escuro e reservado, ali nenhuma luz chegava. Ela então atacou com mais liberdade seu parceiro, beijando-o e mordendo-o com todo prazer que conseguia. Apertava o corpo dele contra o seu com força. Julian estava surpreso com aquelas atitudes, mas não se acanhava e retribuía com a mesma intensidade.
Mas logo ele não conseguia mais acompanhar o ritmo dela, ela já havia lhe jogado contra a parede e fazia com ele tudo que queria, provocando-o, mas sem dar oportunidade dele se satisfazer. Ela sorria maliciosamente, o rosto antes de apenas uma garota se transformara para de uma felina selvagem. A roupa dela já havia subido deixando a mostra mais do que era esperado, mas ninguém parecia notar e Julian nada podia fazer.
Ele se viu ser usado por aquela mulher sem reação. Após alguns minutos de provocação, prazer e êxtase, Adriana encarou seu parceiro, o sorriso malicioso tinha um leve ar de maldade. Ela viu que ele já tinha as roupas rasgadas em várias partes e várias marcas de seus ataques pelo corpo. Ela se recompôs e foi se retirando de perto dele. Ele subitamente se ergue e a prende pelo pulso:
- Aonde você vai? Ainda quero aproveitar mais!
Ela sorri novamente e responde com uma voz capaz de fazer qualquer homem cair aos seus pés:
- Eu sei e é por isso que quero ir embora, já cansei de brincar com você.
E foi embora, deixando para trás sua vítima daquela noite.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Morte, um inicio...

Sim... titulo polemico. Para a maioria das culturas a morte é o fim...
para quase todas na verdade.
Para mim.... *rizadas*
a morte nada mais é que libertação
é algo invitavel não é? Pois que seja aceita como parte normal de uma vida.
E se a vida é vista, por meus olhos- muito pessimistas por sinal- como algo que deve ter logo seu fim.
A morte é afuga da realidade... posso morrer sem padecer...
mas isso seria muito complexo de explicar aqui.

Fiz-me pensar na morte
O dia que acordei sem luz
Fincou-se em mim ideia forte
Que a vida a morte seduz

Se não que para morrer
O ser basta estar vivo
E para a vida esmurecer
Parar de sentir o que sinto

Pensar por pensar o inevitável
Viver o momento, caminhar lento
Seguindo para o inevitável

Um fim absoluto, detino global
Viver amando e sofrendo
Esperando o futuro fatal











bem.. essa sou eu... em toda minha feiura...

meus amigos me acham bonita... mas
eu discordo XDD